No mês de Nossa Senhora, a minha tia, que vive em França, fez-nos uma visitinha e, para evitar ter que enviar os convites por correio, aproveitei a presença dela.
Esta minha tia é um espectáculo! Tem cerca de 50 anos, mas tem um espírito tão aberto que volta e meia lembrava-se de questionar a minha mãe:
- Porque é que não deixas o N. ficar aqui com a tua filha?
What!!! Eu fui a primeira a responder:
- Acha tia!?
Não que eu não quisesse, claro! Mas era estranho...
Mas voltando à entrega. A minha tia estava mais preocupada com o convite do que qualquer outra pessoa. Sim, porque a minha mãe fez questão de adiantar a novidade à mana!
Então, num dia antes de sair com
os meus primos que a acompanharam na viagem, pergunta ela, como quem não quer a
coisa:
- Oh sobrinha, então tu vais
casar para o ano?
- Parece tia (fiquei um pouco
embasbacada, pois não estava à espera que ela me falasse sobre isso antes de
mim!)
- Ah! É que eu quero saber para
marcar a viagem.
Qual convite, qual quê! A minha
tia devia estar a pensar “Tu és minha sobrinha, deves pensar que eu preciso
dessas formalidades, não!?”
- Não se preocupe tia. Não vá
dormir antes eu chegar para conversarmos sobre isso.
E lá fomos, eu e o N., fazer uma
visita guiada com os primos à Cidade Berço.
Quando voltamos entreguei-lhes os
convites como estava previsto e tive as seguintes reacções:
- Da prima: Ahhhh! Que lindooooo!
(só mesmo vendo a expressão da cara dela)
- Da mãe: Ai, que lindooos! São os
convites mais lindos que vi até hoje.
Bem, foi a primeira vez que a minha mãe viu o
convite modelo “geral”. Teve esta reacção mas não sonhava se quer como iria ser o dela. :-) :-) :-) Só
lhe disse que aquele não era para os pais.
E pronto, ficou assim a primeira
entrega realizada: a dos tios de França e respectiva família (grandeeee: 6
filhos, respectivos companheiros e 3 netos).
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