segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Lar doce lar

Alguns meses antes de definirmos a data do nosso casamento, eu e o N. fizemos um semi-projeto do espaço que poderia vir a ser a nossa casa. A levá-lo a avante, ficaríamos a viver na casa dos pais do N., num piso independente, criado de raiz, aos nossos gostos (desde as divisões à decoração). Depois de conversarmos e de fazermos algumas contas, decidimos realizar apenas o nosso casamento e deixar esse investimento para mais tarde, quem sabe! Uma vez tomada essa decisão, ponderamos, ainda, ficar a viver com os meus pais ou com os pais do N..
Diz o velho ditado que: "quem casa, quer casa"!
Colocamos em cima da mesa todos os prós e contras de não termos o nosso próprio espaço. E, de facto, encontramos mais contras do que prós. As mães e os pais dão imenso jeito para ajudar a cuidar dos filhos, para apanhar uma roupa antes de começar a chover ou para adiantar o jantar se nos atrasarmos no trabalho. Tudo isso dá jeito, sim, e até poderíamos dizer que são estes alguns dos prós, mas acabam também por ser os contras quando se tornam recorrentes. E se assim fosse, acabaríamos por cair numa rotina de "despreocupação".
Um dos exemplos que dei ao N.  para tirar da cabeça a ideia de ficarmos a viver com os pais foi: "eu sei que as nossas mães não se importam de fazer o jantar, mas nós nunca chegamos a casa cedo (sempre por volta das 19h, 19h30 ou até 20h); a tua mãe ou a minha não vão ficar à espera que cheguemos a casa para começar a fazer o jantar. Se assim for, quando é que vamos cozinhar para nós? Tendo o nosso próprio espaço faz com que nos obriguemos a sair a horas do escritório... chegamos a casa e preparamos o nosso jantar... podemos conversar sem que alguém se intrometa ou queira dar opiniões."
Há outro ditado que diz:  "a sogra não pode morar nem tão longe que venha de malas, nem tão perto que venha de pantufas!"
Assim fizemos! Desde o início de novembro de 2011 que começamos a preparar o nosso lar... aos poucos temos comprado o que precisamos para termos o conforto que precisamos...
Deixamos de ir almoçar ao restaurante e passamos a almoçar no nosso AP T2, a 15/20 km de distância da casa dos papás! :)
Não somos mauzinhos! Esta opção também se deveu ao resultado das nossas contas: o que gastávamos ao almoço no restaurante + combustível da deslocação (se ficássemos na casa dos pais) + desgaste da nossa "megas" + tempo de viagem = valor da renda.
Estou muito, muitíssimo feliz, porque a cada dia que passa vejo o nosso cantinho a ficar composto...


Faltam 3 meses... e a noite passada sonhei, mais uma vez, com a cerimónia religiosa...

1 comentário:

  1. :)
    Eu acho que fazem muitíssimo bem! Se não fosse a doença/cirurgia da minha Mãe, ainda hoje moravamos na outra casa (alugada). Acho que será o vosso espaço, os vossos pais entendem perfeitamente.

    ps: ai esses sonhos... ihih são perfeitamente normais.

    Beijinhos

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